
O presbítero deriva do comparativo “presbyteros”, que significa “ancião” o mais “velho”. E isso é comprovado desde as origens de Israel até ao Novo Testamento. Agora nós empregamos a palavra padre, que qualifica aquele que exerce, na Igreja, o encargo pastoral, o “presbitério”. O presbítero é o representante por meio do qual a comunidade participa do poder sagrado e se estabelece um relacionamento de culto, orações, pastorais e isso tudo faz dele alguém especial, o homem que tem a base no poder e na força do Espírito Santo.
O Antigo Testamento nos ajuda a entender a obra de um sumo sacerdote. O sumo sacerdote Levita agia como representante dos homens, entretanto na presença do Senhor para oferecer sangue em beneficio dos homens pecadores. Em nenhum outro lugar esta função é ilustrada mais vividamente do que nos eventos do Dia da Expiação. Neste dia, o décimo dia do sétimo mês de cada ano, o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos do tabernáculo para fazer expiação pelos seus próprios pecados e pelos do povo. O livro Levítico capítulo XVI descreve o que era feito neste dia. O sumo sacerdote, depois de lavar seu corpo e vestir as vestes santas, punha um incensário cheio de incenso no Santo dos Santos para formar uma nuvem sobre o propiciatório.
Essa nuvem de incenso na sala protegia-o de ver o Senhor e morrer como consequecia. Ele, então, matava o bode selecionado por sorte para ser a oferenda e levava um pouco de sangue para dentro do Santo dos Santos, mas uma vez espalhando o sangue em cima e na frente do propiciatório, para fazer expiação pelos pecados.
No Novo Testamento, principalmente em Hebreus declara que Jesus também é um sumo sacerdote (2,17; 3,1; 4,14). O profeta Zacarias predestinou, que Jesus seria um Sacerdócio e Rei ao mesmo tempo (6,12-13). Jesus nasceu da descendência de Davi e, assim, da estirpe da tribo de Judá, mas Deus escolheu os descendentes de Levi para ser sacerdote. Assim Jesus, vivendo sob a Lei de Moisés, poderia ser rei porque era da tribo de Judá (cf. IISm 7,12-16; At 2,29-31). Por isso, que Hebreus afirma que Jesus era sumo sacerdote “segundo a ordem de Melquisedeque” (5,6; 6,20).